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Polícia Civil deflagra operação “Maestro” em investigação a crimes contra a Administração Pública

Polícia Civil deflagra operação “Maestro” em investigação a crimes contra a Administração Pública

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Polícia Civil deflagra operação “Maestro” em investigação a crimes contra a Administração Pública

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 2° Delegacia de Combate à Corrupção da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, bem como realizou o sequestro de valores e outras medidas cautelares a fim de apurar crimes contra a administração pública, decorrentes da operação “Maestro”. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Garopaba, Imbituba, Laguna, Palhoça, Forquilhinha e Porto Alegre.

No decorrer dos trabalhos investigativos, a Polícia Civil de Santa Catarina representou pelas ordens judiciais, sendo-as deferidas pelo Tribunal de Justiça Catarinense após manifestação favorável da Sub-Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina. Os fatos vêm sendo apurados desde outubro de 2023, quando se tomou conhecimento de possíveis fraudes em, especificamente, três procedimentos licitatórios.

No curso das investigações, apurou-se, por exemplo, que, em um desses procedimentos licitatórios, a municipalidade pagou por duas vezes pelo mesmo objeto, valendo-se, contudo, de contratos distintos. Obviamente, apenas um dos recebedores foi quem teria fornecido o produto, enquanto o outro teria recebido por produto que sequer entregou, demonstrando, assim, o uso e desvio indevido da renda pública em benefício, no mínimo, de terceiros.

Além disto, apura-se a modificação em contrato administrativo sem autorização no edital da licitação e, por consequência, no contrato administrativo. Vislumbrou-se que pessoa declarada inabilitada no procedimento licitatório foi, todavia, quem executou a obra do procedimento. Ou seja, a empresa vencedora serviu, simplesmente, para receber e repassar a verba pública.

Por fim, identificou-se a aquisição de determinado objeto sem qualquer contrato administrativo e procedimento licitatório prévio. Ou seja, foi adquirido o objeto desconsiderando todas as normas legais, porém providenciou-se o pagamento ao fornecedor através de contrato administrativo com outra pessoa.

Participaram das diligências, aproximadamente, 100 policiais civis, sendo recebido apoio da DEIC, CECOR, 1°DECOR, 2°DECOR, 3°DECOR, 4°DECOR, DECOR/DEIC, Lab/LD da Polícia Civil, DLAV, DRAS, DECAP, DFRV, DRCI, DD, DRRDI, DEDIR, DRP de Tubarão, DRP de Laguna, DRP de Criciúma, DEIC da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, bem como a Polícia Científica do Estado de Santa Catarina através dos setores de informática forense e engenharia forense.

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